4 de maio de 2007

do augusto e da princesa moura I

Eram negras as ondas dos cabelos

Como negros foram outrora meus anseios

Firmes e fortes os olhos e os dedos

Certamente, um dia, também não tive medo

Ecoava o nome em meu peito

Brilhava latente o sorriso em minha mãe

O que faria eu, se não admirar

O que mais pudera eu, se não apaixonar

De terras distantes da minha mente divagante

Uma princesa moura, negra de olhos e pele

A quem dedico meu amar