Éramos muitos
Cada qual com suas cores
Éramos milhares
Cada um com seu deus
Éramos fortes
Cada amundaba com sua palavra
Éramos diferentes
E mesmo assim iguais
Os herdeiros da floresta
Éramos, não somos mais
Os filhos do Brasil
Agora um indigesto civilizado
19 de abril de 2012
18 de abril de 2012
Tratado sobre (a minha) loucura
Ah, a loucura. Ácida doçura da certeza de que nada é além do seu próprio ser. Nada se cria, mas tudo pode ser criado. De jovens deuses ao velho diabo. O mal é contra-senso do bem, tal qual o fim a verdade do além. O que real é louco, a realidade será sempre o profano. Então, seguimos a verdade, ajoelhados como gado a espreita da salvação. Absolvidos pelo sacrifício da carne, esquecendo do sangue que deu vida a toda a sanidade.
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