1 de dezembro de 2008

Sem título, sem tema, sem lema...

Sem ponto nem vírgula segue frenética a vida. Como lombriga. Devora a calma e regurgita a alegria. Consome. Sem exclamação nem interrogação segue rápida, mas estática, em um corpo sem vida.

Sob minha cegueira

O que diriam as rosas
Por trás de tantos espinhos
O quem sonham entre os dentes
Os homens descontentes
Qual o cheiro presente
No sexo latente
Do que sente vontade o santo espírito
Todo esse tempo onipresente
Espirros e soluços nunca trarão respostas
Nem tão pouco será livre
Submerso nessa busca insólita
O que almeja sua mente sem pudor
Do fracasso
Qual será o odor
Porque respirar
Se sempre o que lhe vem
É a falta de ar
Despertar
Só se for para enfrentar