20 de novembro de 2013

a consciência é negra
de alma branda
o copro que treme
a voz arranha
é difícil entender que esperança,
ainda, é só branca
pobre vereador
vela a dor
de aguardar com fervor
seu cheque ao portador

assalto a mão armada
seguido de um bela mamada
as vezes boas chupadas
sempre na mamata

pobre vereador
responde ao clamor:
sou do povo o ator
logo, finjo resplendor

a patota desavisada
esqueceu a máxima rechaçada:
a democracia aclamada
da demagogia politizada

quadrilhas e quadrinhas

petralhas, tucanalhas
ou coisa que o valha
pra seu governo
no país chamado Brasil
em quinhentos ou dois mil 
com céu sempre anil
nunca prevalece quem trabalha
alias, isso é coisa de gentalha