O desalento é volátil elemento
Horas inflado, deveras inflamado
É pretexto em qualquer contexto
Manha em cada manhã
O desalento é preguiça majestosa
Em segundos expansível, sempre consumível
É placebo em inexistente doença
Birra em meio à intriga
O desalento é do ego cafuné
Instante do antes, pedante do depois
É mentira em vigília
Desculpa na falta de muleta
O desalento é mesmo rancor
Terror em memória, pavor em busca de glória
É reticências na prosa
Interrogação em meus versos
O desalento até é frescor
Reflexão para quem pensa, oração para alma tensa
É pausa às vezes constante
Indicio de ânimo em cérebro inconformado
O desalento, em toda certeza importante
Ciclo quase incitante, volta errante
É necessário em tom revolucionário
Único e relevante
6 de abril de 2009
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