6 de outubro de 2011

Nunca desisto,
Eu insisto
Afinal, meu pensamento,
Não é como seu
Insistentemente, omisso

outros tempos, outro dia, o mesmo absurdo

O passado é descendente
Desse futuro demente
Um absurdo profano
Da vida ano a ano

As crenças são pedras
Qual rasgos de duras cerdas
O absurdo insano
Da condição de humano

Aos trinta segundos
Dos trinta anos
Há um absurdo rosnando
Do calcanhar ao âmago

O desalento do desprendimento
Dessa vida ao relento
Verdadeiro absurdo
Ainda gritar mesmo mudo