Ele mora lá
Em meio aos caracóis
Mora só
Mas está bem acompanhado
Está aí pode acreditar
Você não percebeu?
O sonho dele?
Que nele você possa acreditar
Poesia = 1- composição em cujo conteúdo apresenta uma visão emocional e conceitual na abordagem de idéias, estados de alma, sentimentos etc; 2 - arte de excitar a alma com uma visão do mundo; Absurdo = 1- que não se enquadra em regras e condições estabelecidas; 2 - no existencialismo literário e filosófico falta de sentido ou de justificação racional para a existência do homem e do universo;
Ele mora lá
Em meio aos caracóis
Mora só
Mas está bem acompanhado
Está aí pode acreditar
Você não percebeu?
O sonho dele?
Que nele você possa acreditar
Mesmo vazio o espaço guarda restos, restos não sei bem de que, restos que apodrecem e, muitas vez, nem enterrados descansam
Um novo ano para digerirmos, tomara que juntos. Nossa entrada vem regada à esperança e salpicada de novidade, mais tarde teremos os acompanhamentos: energia, trabalho, amores e, se o “Chefe” permitir, muitas, boas e grandes realizações. O prato principal vira ma hora certa, bem no meio, quando pensarmos que já experimentamos de tudo. Vem cheio de coisas boas como família, amigos e uma merecida pausa após saborearmos tudo isso. Depois de uma bela sobremesa, doce como o calor do nosso verão, estaremos cansados. Aí é hora do café, colocar a conversa em dia, trocar receitas para o próximo encontro e, claro, um grande brinde de feliz ano novo. Será tudo tão rápido, mais uma vez, alguma coisa do cardápio poderá não cair bem, mas no final, na hora do brinde estaremos, se o “Chefe” e “Anfitrião” permitir, todos juntos de novo.
Esperei e nunca alcancei
Esperarei mais uma vez, talvez alcance
Espera que agonia, maltrata
Espera tem fim?
Esperando por ele continuo
Espero, esperei e esperarei
Avise-me quando chegar
Suicide-se sobre mim
Sua dor já não interessa mais
Deixe correr seu sangue
Não lavarei minhas mãos
Suicidei-se, pois não vou te matar
A dor de um também é do outro
Por isso não aumentarei a minha
Livrando-me da sua
Suicidei-se sob meus olhos
Assumirei a culpa
Porém não será ela
Que facilitará sua fuga