27 de junho de 2008

Posfácio II

Enquanto a poesia sangra
Pela falta de esperança
Camuflada em palavras de conforto
Desço do palco
Ideais, pensamentos e sonhos
Silenciosos
Como o aspirar
De um homem morto

Posfácio I

Um punhal silencioso e frio
Toda a imaginação e a fábula
Inertes em um rio de lágrimas
Seres fantásticos não sobrevivem
O solo estéril de concreto
Minam sua consciência
Como um amigo imaginário
Ele se vai
Já cresceu, esqueceu a poesia
Deixará de acreditar