10 de junho de 2009

Concorrente carência

Engole seco
Pois é meu sossego
Teu desespero
Que desça áspera
Garganta a baixo
A água de teu deserto
Cada grão da areia
Uma palavra
Da minha boca apeia

Engole seco
Pois é colírio para os olhos
Teu receio
Que desça quente
Doe esôfago ao estomago
A ânsia de seu castelo
Cada grito mudo
Uma certeza
Da minha mente ascende