20 de janeiro de 2009

mascarado

O peso sobre as costas
Massacra os pensamentos
Sob minha alma, soterrados
Seguem antigos sonhos
Abandono gotas de sangue
Em cada canto de mim mesmo
Escuro como óleo
A gangrena to tempo
Sem descanso
Nem um pequeno intervalo
Segue está vida
Que não pedi
Segue essa mágoa
Mesmo quando o corpo sorri
A cada tapa
Ofereço o outro lado
Assim aprendi
Ser escravo de vontades
Serviçal de seu lapso de bondade
Hoje, sempre
O peso massacra
Camuflado de liberdade
Disfarçado em mim

Um comentário:

Anônimo disse...

disfarça não.

bju