Sigo devorando o mundo
Mesma já quase sem dentes
Digerindo sapos e serpentes
Defecando sobras
Em seu banquete latente
Vou ingerindo grandes nacos
Dessa carne putrefata
Da qual é feita essa sociedade
Canalha como lamina de navalha
Vomitando líricos versos
Meu sonho versus seus ganhos
29 de abril de 2009
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