Quando não sobra
Mais pra nada a vontade
E cessa a obra
Sem dizer nenhuma verdade
Hora a hora
Segue dura a marginalidade
Pros que vem ao toque de esporas
Parece velha a idade
Não entendem porque choras
Nem porque verte a realidade
A morte sobrepõe vidas
Loucura que ataca a faculdade
Quanto gritar ação
Não haverá mais ato
Nem estenda a mão
Foi-se embora as sete vidas do gato
Mente sem rebelião
Pensamento hiato
20 de outubro de 2009
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Um comentário:
ação sem ato é o descer das cortinas, o dispensar da plateia, a desarte.
abraços
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