5 de outubro de 2009

Véspera

Eu pensei em não mais acordar
Ficar inerte, deitado
Em sono profundo
Para não ter mais que aceitar
Nem discordar
Nem mesmo argumentar
Eu sonhei com minha morte pro mundo
Minha morte pelo bem do mundo
Relutei mas tive que acordar
No espelho, já cicatrizados
Pontos que em minha máquina de falar
Agora já não posso e não quero expressar
Acordado e confuso
Lembrei-me
Amanhã é feriado
É dia do absurdo

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