17 de março de 2010

to be

Posso perder o sol e até a lua
Deixar para trás meus dias e noites
Perder a vida e nem chegar a morte
Que escape pelos dedos sonhos e realidades

Posso perder o certo e até o duvidoso
Deixar de lado conceitos e preceitos
Perder as horas sem sentir os minutos
Que suma de mim a saúde e o prazer

Só não posso perder você para mim mesmos
Então não deixe escapar o eu de mim
Encontre bem no fundo o que sempre fui
Mostre a mim quem eu ainda sou

Para você, sempre estarei aqui

Um comentário:

disse...

Gostei das poesias! Principalmente da Vísceras. Gosto dessa coisa pertubadora, à la Augusto dos Anjos. Deu saudade de escrever poesia!