18 de fevereiro de 2011

relatividade

Sigo trilhas de suspiros
De olhos bem fechados
O que orienta são sorrisos
No silêncio que grita
Guiam também tons amorosos

Procuro encontrar
Quase sempre perco
Sem desespero, sem pesar
Na luz fraca, cega
Um dia irei achar

Conto todos os segundos
Nunca as horas
Frações de nossos mundos
Nesse milésimo do tempo
Acelero todos os minutos

Percebo a aurora
De peito todo aberto
Enfim, é chegada a hora
Nessa eminência de esgotar-se o tempo
Congelo nosso amor profundo

Nenhum comentário: