22 de setembro de 2017

Cotidiano

Preto na senzala Coronel lá no salão Pobre na favela Rico na mansão Miserável na sarjeta Classe média vendo televisão Trabalhador atarefado O descanso é do patrão Muda o nome do descaso Mas é tudo escravidão Obedece quem tem juízo Quem se cansa diz não Morre quieto no prejuízo Se esquecem do irmão Capital é autoridade Liberdade, ilusão

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