Um porre de sentimentos
Eterna ressaca de desencontros
Se o pulmão já é um cinzeiro
O coração é movido a álcool
As lágrimas o mais puro destilado
Esse suor frio que arrepia a espinha
O drink que alguém me serviu
O néctar da poesia proibida
Extraído da fermentação do cérebro
Flambado com o fogo da ilusão
A boêmia letrada
Traz o regresso
Talvez pela ultima vez
Evitar a ressaca
Eternamente embriagado de palavras
Nenhum comentário:
Postar um comentário