15 de dezembro de 2006

Boêmia (ou poesia proibida do AA)

Um porre de sentimentos

Eterna ressaca de desencontros

Se o pulmão já é um cinzeiro

O coração é movido a álcool

As lágrimas o mais puro destilado

Esse suor frio que arrepia a espinha

O drink que alguém me serviu

O néctar da poesia proibida

Extraído da fermentação do cérebro

Flambado com o fogo da ilusão

A boêmia letrada

Traz o regresso

Talvez pela ultima vez

Evitar a ressaca

Eternamente embriagado de palavras

Nenhum comentário: