23 de janeiro de 2007

castigo (ou dois lados da mesma moeda)

Meu castigo é ser eu mesmo

Olhar no espelho

Ver os mesmo olhos de sempre

O mel quente de abelhas operárias

Falar com a constante voz surda

Escutar o eterno questionamento

Andar sempre sobre estradas turvas

Sentar sobre a alma e derramar lágrimas

Inconformidade

O castigo de ser eu mesmo

Não sonhar solitário

Idealizar o coletivo

Levantar a cabeça

Mesmo incompreendido

Meus castigo

Para vocês, talvez, alívio

3 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

é o questionamento inconstante que dá graça ao ser! Esse castigo me alimenta.

Anônimo disse...

Antes da gente nascer, alguém, talvez Deus, define direitinho como é que vai foder a sua vida. Essa era a minha teoria. Deus só pensa no homem na hora da largada, quando ele decide se sua vida vai ser boa ou ruim. Quando não tem tempo, faz uma guerra, um furacão e mata uma porrada de gente , sem ter que pensar em nada mas em mim ele pensou