29 de janeiro de 2007

do absurdo

O grande senhor de porra nenhuma

De palavras belas, mas imundas

Absurdos e mais absurdos

Construídos em poemas sujos

Mal escritos, mal estruturados

Uma afronta a leis da gramática

Um grito de liberdade surdo

Para ninguém ver, para ser perdido

Sonhe com multidões se deslocando

E ganhe a inércia da expectativa

Tantos pensamentos só levam a um lugar

O anonimato desses pensamentos evolucionários

O senhor de porra nenhuma

Do castelo de idéias que desmorona

Quando a onda de realidade

Bate na areia desse pensamento absurdo

Quando o vento da hipocrisia

Sopra para longe a as folhas de ideologia

Sou eu o senhor de porra nenhuma

O senhor da poesia e do absurdo

Sou eu, indicado por deus

O poeta do absurdo

Nenhum comentário: